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A AIAB participou da abertura da 8ª edição da Mostra BID Brasil, consolidada como o principal evento nacional da Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS). Este encontro reafirma o protagonismo do Brasil no cenário global, expondo as mais avançadas tecnologias brasileiras e promovendo negócios que fortalecem a indústria e a economia brasileiras.
Destaque para o setor
Na cerimônia oficial de abertura, o Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, ressaltou a relevância da Indústria de Defesa e Segurança para a economia nacional. Com um recorde histórico de exportações, atingindo US$ 1,74 bilhão até novembro.
Durante o coquetel de abertura da exposição, a SIATT, associada da AIAB, realizou uma homenagem ao ministro da Defesa. No mesmo evento, foram homenageados os sócios da companhia pelos seus 40 anos de dedicação à indústria de defesa. O presidente da ABIMDE, Dr. Roberto Gallo, e o presidente da AIAB, foram convidados para entregar placas aos diretores da SIATT Rogério Salvador, Azhaury Cunha Filho e Carlos Alberto de Paiva Carvalho.
Infraestrutura espacial
Durante o evento, Julio Shidara teve a oportunidade de dialogar com o General Marcos Antônio Amaro dos Santos, Ministro Chefe do GSI-PR (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), sobre a indesejável vulnerabilidade brasileira relacionada à grande dependência atual de infraestrutura espacial estrangeira, fato que compromete a soberania nacional no sentido mais amplo, para além de questões de defesa e segurança.
“Nos Estados Unidos, 14 de um total de 16 sistemas de infraestrutura crítica dependem do tempo do GPS (Global Positioning System) para funcionarem. No Brasil, a situação não deve ser diferente. Eventual interrupção de acesso ao sinal do GPS pode provocar apagão de energia elétrica de grandes proporções no Brasil”, alertou Shidara.
Nesse contexto, buscar autonomia tecnológica, em áreas estratégicas vitais como defesa e segurança e espacial, em toda a gama de aplicações como comunicações, navegação, observação da terra, clima e gerenciamento de desastres é fundamental.
Na atualidade, a existência de “kill swithes” em versões de exportação de equipamentos de defesa e segurança é admitida publicamente. Nesse cenário, sempre existirá a dúvida se equipamentos e armamentos que funcionam em operações realizadas em tempos de paz também funcionarão em tempos de guerra.
“Não é por outra razão que países como a Índia buscam a autossuficiência em equipamentos e armamentos de suas forças armadas, meta que estão prestes a alcançar. O Brasil deveria espelhar-se na Índia”, recomendou o presidente da AIAB.
A AIAB está comprometida com a busca de autonomia tecnológica, para salvaguardar interesses nacionais, e segue firme no propósito de fomentar o avanço tecnológico e a inovação na área de defesa e segurança em geral e no segmento aeroespacial em particular.
“A BIDS tem papel central na busca pela necessária autossuficiência brasileira”, concluiu.
Fonte: AIAB
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